Eliane Davila
Colíder da filial regional do Capitalismo Consciente no RS

Nesta semana comemorou-se o Dia Mundial do Meio Ambiente, em 5 de junho. A data deste ano se concentrou em soluções para a poluição plástica mundial. Uma pauta urgente, já que mais de 400 milhões de toneladas de plástico são produzidas anualmente e menos de 10% são recicladas. O problema é reflexo de um sistema econômico que prioriza o lucro em detrimento do bem-estar ambiental e social. Por isso, é crucial conscientizar as lideranças para acelerar ações de governos e de outras partes interessadas a fim de mitigá-lo.

A luta contra a poluição plástica não é apenas uma questão ambiental, mas também uma oportunidade para repensar o sistema econômico vigente. Ao promover um ambiente empresarial mais sustentável, considerando não apenas o lucro, mas também o bem-estar de todas as partes interessadas, incluindo a comunidade global e as gerações futuras, podemos implantar uma jornada mais consciente.

A filosofia do Capitalismo Consciente nos convida a repensar a forma como fazemos negócios, valorizando não apenas os aspectos econômicos, mas também os impactos socioambientais. Ao adotar essa abordagem, podemos buscar soluções inovadoras, incentivar a economia circular, investir em tecnologias limpas e promover a responsabilidade corporativa. Cada ação individual e coletiva conta.

Nesse contexto, o eixo E do ESG (Environmental, Social and Governance), que se refere aos critérios ambientais, desempenha um papel fundamental. Ao considerar os impactos ambientais de suas atividades, as empresas podem garantir uma gestão sustentável dos recursos naturais, reduzir a pegada de carbono, promover a biodiversidade e evitar a poluição. Essas ações contribuem para a preservação do meio ambiente e ajudam a enfrentar desafios urgentes, como a crise climática e a perda de biodiversidade.

É hora de as empresas adotarem um compromisso genuíno com o meio ambiente e aproveitarem as oportunidades que a sustentabilidade oferece. Assim, elas protegem o planeta e garantem sua própria perenidade. A harmonia entre os negócios e o meio ambiente é um imperativo moral e uma estratégia inteligente para prosperar em um mundo em constante transformação.